Rosas bordadas



A tarde não prometia muito, aquele dolce far niente de domingão. Até que Tetê me sai com um caderno, amarelado pelo tempo, afinal em sua primeira página estava escrito: janeiro de 1966. Era o caderno em que mamãe anotava suas aulas de bordado com tia Lúcia, na época em que Copacabana fervilhava com os acordes do iê-iê-iê.

Nem precisa dizer que me apaixonei por estas rosinhas bordadas à mão com fio de seda, ai meu Deus que luxo!?! O resto vocês já podem imaginar... Foi chegar em casa, deitar a criançada, colocar minha caixa de bordado na cama e… pronto. Destrinchei a receita e, na segunda rosinha, posso dizer que aprendi. Difícil vai ser explicar para vocês mas, vamos tentar? O ponto se chama rococó (descobri com a colaboração de minhas queridas amigas do BATE-PAPO) mas como o ponto parece uma mola, vou chamar de molinha na explicação.


Me apaixonei por uma blusa no Flickr! Por isso mesmo fui à Casa Miro esta semana e escolhi estas padronagens para fazer uma para mim e uma para a Lola. Santa Joana, minha costureira aqui do vilarejo, que topa sempre as minhas invencionices, mesmo que com algumas ressalvas: - Ai, Rosa, você me inventa cada uma! Quando ficar pronta eu posto aqui para vocês.

Ahhhh, já ia me esquecendo. Desta vez sou eu que vou pedir receitas para vocês: minha médica me proibiu de tomar café. Preciso de receitas de chá gelado, alguém tem alguma deliciosa para me passar? Quem souber posta no BATE-PAPO. Bjs grandes e até a próxima postagem…

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